Foto de Laura Torres |
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A palestra mais marcante neste último dia da Semana de Comunicação 2013, foi sobre o Caso Tayná. A mesa foi composta por Isabel Kugler Mendes (advogada, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB Federal), Roberto Rolim ( advogado da família e ex advogado dos acusados do crime), Rafael Moro (jornalista e correspondente do site UOL em Curitiba) e o Professor mediador foi Felipe Harmata.
Da esquerda para a direita: Felipe Harmata, Rafael Moro, Isabel Mendes e Roberto Rolim. Foto de Laura Torres |
Não conhece ou não lembra do caso Tayná? Assista ao vídeo!
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Isabel Mendes começou com a palavra e comentou que o Caso Tayná, é constituído de três pontos importantes: 1. Morte da menina. 2. Consequência - Investigação não concluída, cheia de interrogações. 3. Tortura dos acusados. "Que infelizmente é uma coisa que existe, mas de forma velada. Em especial na Polícia Militar. Existe muito medo, muita pressão" diz Isabel.
Após Isabel Mendes, quem falou foi o advogado Roberto Rolim, para ele "tortura nunca teve lugar, mas hoje estão sendo discutidas".
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O professor Felipe Harmata questionou o que os convidados acham sobre o trabalho da imprensa neste caso.
Para Isabel "a imprensa teve uma evolução muito rápida", de informativa evoluiu para uma imprensa também investigativa. Isso faz dela um poder. Houve a morte, pegaram os rapazes, torturaram e eles confessaram, esse era o fim que a polícia esperava, mas a imprensa entrou no caso e começou a perceber o que não batia.
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A segunda pergunta do mediador foi como Roberto Rolim entrou no caso.
O advogado explicou que recebeu um telefonema da mãe de um dos acusados, perguntando se ele poderia visitar seu filho. Rolim escutou os acusados e apesar de cada um revelar de forma distinta o ocorrido, todos apresentavam estado de saúde abalados.
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"O que esse caso pode ensinar é 'devagar com a dor'" diz Rafael.
Esse caso é muito complexo, há uma série de suspeitos, ninguém sabe direito o que aconteceu.
Para conferir o que os convidados responderam quando Felipe Harmata perguntou se os suspeitos tem noção da proporção que o caso tomou, assista ao vídeo.
"O culpado aguenta a tortura, já o inocente assume a culpa" diz a advogada Isabel Mendes,para ela o caso virou uma briga de instituições e o plano de fundo é a PEC 37.
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Da esquerda para a direita: Roberto Rolim, Elza Aparecida, Felipe Harmata, Isabel Mendes e Rafael Moro. Foto de Laura Torres |
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