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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Jornalismo Investigativo: A série Crimes sem castigo

Laura Torres

Foto de Laura Torres

A quarta feira (21), segundo dia de evento, foi marcada pela palestra de Rogério Galindo, com mediação da Professora Katia Brembatti e o assunto discutido foi a série crimes sem castigo, da Gazeta do Povo. 


Da esquerda para a direita: Katia Bembratti, Rogério Galindo,
Bruna Alves e Viviane Menosso.
Foto de Laura Torres
Rogério Galindo, se formou pela Universidade Federal do Paraná e há três anos trabalha na Gazeta do Povo. Comentou que o trabalho na série foi feito basicamente em duas fases, a primeira foi a de conseguir acesso aos dados, uma vez que a polícia não liberava dados para o jornalista, a saída foi um promotor do Ministério Público (que faz a fiscalização dos inquéritos) em fevereiro de 2012, durante um ano, o trabalho foi tirar fotos e xerox dos inquéritos para fazer um banco de dados.

A segunda fase foi só em janeiro de 2013, quando Galindo e sua equipe começaram a ler os inquéritos e montar bases de informações (com 40 perguntas, em uma tabela no excel, era colocado idade, endereço, quantas testemunhas foram ouvidas, e assim por diante...).
Foto de Laura Torres
                                                                  




"Num trabalho deste porte, 90% do tempo levamos para conseguir a informação, ler e interpretar, os outros 10% são para encontrar pautas interessantes" comenta o jornalista. 



Foto de Laura Torres

 A série contou durante 9 dias sobre a falta de testemunhas e provas técnicas nos casos e o perfil dos mortos, por exemplo. 

Uma das grandes dificuldades era a ilustração, como não era possível ter fotos dos envolvidos, a solução foram vídeos e fotos em quadrinhos. "No impresso era colocado uma foto do quadrinho do vídeo" explica Rogério. 
Foto de Laura Torres




Bruna Alves e Viviane Menosso são alunas de jornalismo na Universidade Positivo, e ajudaram na realização da série através de um estágio voluntário na Gazeta do Povo. 


Foto de Laura Torres


"Aprendi muito sobre jornalismo investigativo e tudo que é publicado, é feito com absoluta certeza" diz Viviane. 

Para Bruna, o fato do estágio não ser remunerado não é um problema, pois o conhecimento não dá pra pagar. "É uma experiência indescritível,  nunca imaginei que uma planilha no excel, iria se tornar uma matéria dessa relevância" comenta. 
Da esquerda para a direita: Viviane Menosso, Rogério Galindo, Bruna Alves,
Victor Hugo Turezo, Vitória Peluso e Katia Brembatti..


Mais informações sobre a série? Acesse Crimes sem castigo

Amanhã, quinta feira (22) as oficinas e palestras continuam, para conferir a programação acesse Programação Semana de Comunicação

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